Alice Rocha

Criança baleada na Zona Oeste tem piora, diz família

Menina havia movimentado perna e braços nesta segunda

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|  Foto: Reprodução Redes Sociais
 

O quadro de saúde da criança Alice da Silva Rocha, de 4 anos, baleada na cabeça após uma troca de tiros entre policiais civis e milicianos em Curicica, na Zona Oeste do Rio, piorou, segundo a família. A menina segue internada no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, em estado grave após uma semana do ocorrido.

De acordo com Glória Ferreira da Silva, avó da vítima, o estado é preocupante e houve uma piora. O fato aconteceu após a criança movimentar as pernas e os braços na última segunda-feira (6).

"Piorou o estado de saúde da minha neta. Ela está estável, mas o caso é muito delicado. Estamos em uma corrente de oração", contou a avó ao jornal Extra.

Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS-Rio) informou que o estado da paciente permanece grave. Ainda não há previsão de alta. Familiares da criança seguem na torcida e pedindo orações pela recuperação.

Relembre o caso

Alice foi baleada na cabeça durante troca de tiros entre policiais civis e milicianos na última quarta-feira (1°), em Curicica, na Zona Oeste do Rio.

Alice estava acompanhada da mãe e comprava pipocas quando foi baleada próximo da Creche Municipal Criança do Futuro.

Leia+: Caso Alice: policial diz que atirou em pneus de carro de suspeito

Os policiais civis envolvidos no tiroteio que atingiu a menina Alice Rocha, de 4 anos, afirmaram, em depoimento, que somente um deles fez disparos na direção dos pneus do carro em que os suspeitos estavam.

Os três agentes da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) informaram que estavam descaracterizados para investigar uma denúncia de milicianos que atuavam na região, intimidando comerciantes.

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